domingo, outubro 24, 2010

Sem título.


"É a mesma sensação de pular de algum lugar bem alto e sentir que está caindo. Chega a dar falta de ar no começo e depois um alívio muito grande. Durante o percurso dessa queda, é como se sentisse cheiros bons e como se você pudesse sentir todo o perfume do mundo. No início você tem medo de chegar ao chão, mas depois percebe que o chão não vai chegar e que vai sentir como se estivesse caindo...voando...pra sempre"

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quarta-feira, outubro 13, 2010

Pra lembrar você...

Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel desenfreada

Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas
Exagerado

Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar

Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar
E por você eu largo tudo

Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Prá mim é tudo ou nunca mais
Exagerado

Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
E por você eu largo tudo

Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Prá mim é tudo ou nunca mais
Exagerado

Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés

Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado

domingo, outubro 10, 2010


Há quase três anos, uma pessoa cruzou o meu caminho e me fez um convite: “venha comigo e segure em minha mão”, disse ela.


Eu, certa de que era alguém muito especial, dessas que talvez aparecem de eras em eras, aceitei.


Subimos em uma montanha-russa, dessas suspensas no tempo, e eu pude sentir o vento tocar, ora sutil, ora cortante, em meu rosto; pude, também, por meio de tantos gritos nas descidas ausentes de unidades de medida, expelir da alma os medos mais profundos e esquecidos – e, nas subidas para além das nuvens, pude recuperar o fôlego e a esperança.


Em meio a tantos altos e baixos, perdi meus tênis e casaco, e aprendi a me refrescar na chuva e a reconhecer descalça a terra, a água, o fogo e o ar. Perdi, também, minha carteira e documentos, e aprendi a rir contando níqueis que achávamos nas pontas dos arco-íris, e a descobrir quem eu sou independente do que me apontam meros papeis e fotos.


Uma peculiaridade: essa montanha-russa corria, na velocidade de um táquion, apenas para a frente, e não voltava nunca ao mesmo ponto. Adiante, não era possível ver sequer os trilhos, muito menos os caminhos; atrás, só ficavam as sensações recém-adquiridas, e cabia a nós decidir se as levávamos conosco ou não. Contudo, eram essas escolhas que construíam os trilhos adiante.


Confesso que a impressão que tenho é a de que continuamos nessa montanha-russa atemporal, transformando perdas em aprendizado.


E acho que estou conseguindo começar a perceber: dia após dia eu me torno mais de mim, e aprendo a ver, ao invés de olhar, a beleza da sutileza que existe além dos riscos traçados.


Há quase três anos, você convidou-me a viver!

Sonho.



Se eu fosse um sonho, que sonho seria?


Começaria noite...obscuro e cheio de mistérios. No céu - teriam 2 luas gigantes e cheias..bem amareladas como se fossem olhos de observação e muitas, muitas estrelas e cada uma delas seria uma descoberta, porém, descortas difíceis de serem alçancadas (para isto, seria necessário muito esforço e curiosidade do sonhador).


Nem todas descobertas são boas, mas, todas são leves e para todas existem razões ... razões pelas quais nem tão boas são, ou para serem lindas.

No chão, haveria um gramado úmido ... e ao redor, árvores fortes, plantas coloridas - porém, por ser noite, estas cores ainda não poderiam ser vistas.


Dois caminhos existem, apenas dois caminhos para este sonho: se permanecer parado, nunca mais iria amanhecer ; se escolher entrar no meio das plantas, observar as luas e as estrelas, tocar no gramado e trilhar pelo campo ... logo amanheceria.


Ao amanhecer, as estrelas sumiram ... pois, não seriam mais necessárias. Afinal, elas seriam descobertas e se houve observação ... foram desvendadas! As luas, ainda estariam lá...mesmo durante o dia..apenas para tornar tudo mais lúdico.

Agora, as cores das plantas seriam vistas e são cores diversas e alegres.

Com a luz do sol, o rio de águas claras e frias poderia ver visto e para fugir da água gélida existem pedras para dar conforto e segurança ao sonhador. Pedras que podem ser usadas para atravessá-lo.


Haveria então, uma casa ... com grandes janelas, muitas almofadas e um bolo quentinho cheirando bem na mesa de madeira. Uma música estaria tocando. Esta música mudaria de ritmo durante toda sua execução...seria lenta, intensa, alegre, triste, uma porção de raiva apareceria..com paixão, depois uma calmaria e assim ... este sonho, causaria inúmeros sentimentos de uma só vez e ao fim ... acordar seria impossível, pois, estaria bom.


+ - + em cada sonho existe a sua verdade, sua mentira, seu mistério, seu desconforto e o seu conforto. Mas, se não houvesse "curiosidade" ou "perspectiva" nada jamais sairia da inércia, do lugar e o grande fato é que: É necessário sobreviver a hora da verdade.


Se eu fosse um sonho, cada um que entrasse nele eu jamais deixaria acordar ... e pra cada, daria inúmeras opções, inúmeros caminhos, inúmeras belezas e alguma escuridão. Caberia a cada um, tentar compreender para que pudessem ser absorvidos e fazer com que o sonho fosse a realidade e a realidade fosse o sonho, pois, o sonho sempre seria melhor que a realidade.


(Entender nem sempre é necessário).

quinta-feira, outubro 07, 2010



I won't go getting tired of you

I won't go getting tired of you

I'm not getting tired

I won't go getting tired of you

I won't go getting tired of you

I'm not getting tired of you

domingo, outubro 03, 2010



Eu queria:



Poder ser sincera sem provocar dor, queria poder me entender e saber tudo o que se passa aqui dentro e conseguir ver isso nos outros também.


Entender porque eu desejo a solidão, porque tem vezes que não a suporto e confiar nos outros sem que tenham que me provar nada. Também queria esquecer a dor da confiança que se perdeu e fazer com que algumas cenas do passado se apaguem e que algumas do futuro jamais aconteçam.


Quero ser fria...quero me importar. Eu quero ser forte e quero ser vunerável.


Entender o que foi e porque tudo perdeu o sentido, descobrir o que é melhor pra mim sem machucar ou ser machucada, sem decepcionar ou criar expectativas.

Queria poder ficar.... mas queria também poder sair correndo. Sair correndo descalça, fazer besteira, quebrar a minha cara, quebrar a cara dos outros e arcar com todas as consequências.

Queria poder respirar e respeitar minhas próprias vontades. Entender porque eu passo por cima de mim o tempo todo e porque as vezes sou tão egoísta. Entender porque machuco com a minha objetividade e porque isso é tão cruel assim.


Entender porque algumas pessoas preferem a inércia, entender porque outras passam tanto tempo pensando em coisas que não fazem parte de sua própria vida. Entender porque as pessoas tem tanta necessidade assim de serem vistas e admiradas...e entender porque as vezes até eu tenho essa necessidade.

Queria poder me envenenar mesmo ... e queria ser capaz de virar as costas quando necessário.