Se eu tivesse que recuar um milhaSe eu tivesse que tocar sentimentosEu perdeira minha almaDo meu jeitoNão tenho que pensarSó tenho que fazerOs resultados são sempre perfeitosE isso nem é novidadeVocê gostaria de ouvir minha vozAdocicada pela emoçãoE inventada em seu nascimento?Nem dá pra ver onde eu acaboMinha extensão não dá pra eu enxergarEu formulo o infinitoE guardo bem dentro de mim*nIRVANA
O frio entra pelas janelas abertas e envolve o meu corpo enquanto lá fora e aqui dentro a escuridão é quebrada apenas pela luz da lua cheia... estou com sono mas um sentimento mais profundo me impede de ir dormir... ...uma terrível solidão que não raramente se apossa de meu coração e parece querer me destruir... um vazio sem motivos com o qual já estou acostumada a nunca me acostumar... algo com que venho lidando há muitos anos e talvez tenha de lidar para sempre... A fração de mim que quase ninguém conhece... que já não ligo mais em esconder... É ironico... nestas ocasiões é como se perdesse parte do controle sobre minha mente... ...e eu vejo olhares... ouço vozes... dias inteiros se repetem diante de meus olhos... tudo muito vago e muito certo... uma aleatoriedade repleta de precisão... como se uma gaveta fosse aberta...
